Aplicação da eletroterapia para cólica menstrual, as interessadas passarão por sessões de tratamento durante seis meses e devem efetuar as inscrições até 30 de novembro

 

O Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está realizando uma pesquisa que pretende avaliar o efeito de técnicas de eletroterapia no alívio da dor em mulheres acometidas pela cólica menstrual.

Podem participar mulheres com 18 anos ou mais que não têm filhos e que enfrentam dores durante a menstruação. As interessadas devem preencher e enviar um formulário de participação até o dia 30 de novembro.

O estudo é conduzido pela doutoranda Jéssica Cordeiro Rodrigues, sob orientação das professoras Patricia Driusso e Mariana Arias Ávila, do DFisio da UFSCar.

Jéssica conta que as voluntarias serão submetidas a sessões de 30 minutos, durante seis meses, que consistem na aplicação de placas eletroestimulantes na região abdominal para reduzir a intensidade das dores. “A importância de buscar outros tratamentos que não envolvam o uso de medicamentos, passa pela falta de conhecimento que essas mulheres têm sobre o autocuidado. O autocuidado da dismenorreia inclui não só o uso da eletroterapia, como também o uso de compressas quentes, massagens, atividade física, entre outros”, expõe a doutoranda.

Tais intervenções, além de reduzirem a intensidade da dor, também apresentam custos mais atrativos. A pesquisadora complementa: “alguns estudos demonstram que mulheres com cólica menstrual têm maiores gastos financeiros se comparados às mulheres sem essa condição”, apontando outro benefício do método.

A cólica menstrual, também conhecida como dismenorreia, é uma condição ginecológica comum caracterizada por desconforto na região abdominal antes ou durante o período da menstruação. Sua alta prevalência está associada à diminuição da qualidade de vida. “No entanto, a cólica menstrual não é reconhecida como um problema de saúde, o que dificulta o manejo dos seus sintomas”, relata Jéssica Rodrigues. A pesquisadora explica que a eletroterapia é um recurso analgésico muito utilizado por fisioterapeutas para atenuar as dores dos pacientes em diversos casos, incluindo a cólica menstrual. 

Estudos já realizados indicam que a eletroterapia apresenta bons resultados na dismenorreia, mas a pesquisa atual é a primeira que se propõe a realizar uma análise econômica sobre o uso desse recurso para, futuramente, apresentar o seu custo-benefício.

 

 

LINK PARA INSCRIÇÃO:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf5FM3Yw-pEYCFJFwFvVDSAKSodj4lb4HMn5TlslA9I8nAEqg/viewform

 

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