A todo o momento nos deparamos com essa concepção, a mitologia, a arte, a religião, as roupas que usamos, a organização da nossa casa, as músicas que ouvimos, as datas comemorativas, o corte do cabelo, a forma como falamos e gesticulamos.
Os símbolos que aparecem nos sonhos, mesmo que aparentemente não tragam um sentido consciente, podem expressar significados inconscientes, podem estar relacionados a experiências vividas individuais e coletivas.
Um exemplo claro seria nossas vivências religiosas, que nos trazem experiências de contato com simbologia através dos rituais daquela manifestação, vividos naquele contexto, nos proporcionando uma imersão simbólica. Ainda exemplificando, a pessoa que interage com o símbolo, pode ficar tocada ou até mesmo, “possuída” por ele, ao internaliza-lo.
O símbolo tem o poder de nos influenciar, positiva e negativamente. A música é também um exemplo desse poder simbólico, resgata lembranças e altera nosso estado de humor. Quem nunca se emocionou ao ouvir uma música que retrata momentos vividos, uma música empolgante para uma determinada atividade física ou o som dos pássaros e das ondas do mar que nos fazem relaxar.
A partir do momento em que prestamos atenção as nossas expressões simbólicas, passamos a ter mais consciência da nossa personalidade e de como interagimos consigo mesmos e socialmente. Que tal sairmos do “automático” e passarmos a prestar mais atenção nas sutilezas dos símbolos que nos traduzem?
Essas percepções nos auxiliarão a estabelecer uma comunicação mais afinada com aquilo que realmente somos e consequentemente, perceberemos com maior clareza as expressões vindas do interno e do externo, das relações das quais estabelecemos individual e socialmente.
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